Dia Internacional da Mulher: por que a Mercy For Animals apoiou o Dia Sem Mulher

No decorrer da história, as mulheres lideraram inúmeros movimentos de justiça social, especialmente o movimento dos direitos dos animais. Hoje é o Dia Internacional da Mulher e dia da greve “Dia Sem Mulher”, um momento para celebrar as conquistas sociais, econômicas, culturais e políticas das mulheres.

A Mercy For Animals Brasil já destacou as 14 ativistas incríveis à frente da organização no país que nos enchem de orgulho e também dezenas de mulheres veganas que vêm protagonizando o movimento como um todo. Somos imensamente gratos por sua força. Por isso, estamos incrivelmente orgulhosos de nos juntar aos milhões de pessoas e organizações ao redor do mundo que destacam o poder e o significado das mulheres.

Para mostrar o nosso apoio à greve do Dia Sem Mulher e ao Dia Internacional da Mulher, A Mercy For Animals concedeu às mulheres que trabalham em nossa equipe um dia de folga adicional com intuito que, assim, elas pudessem participar ativamente de manifestações e debates sobre os direitos das mulheres, e também para evidenciar sua importância na instituição. A MFA tem a honra de se solidarizar com os que estão fazendo greve pela justiça de gênero. Incentivamos outras organizações a fazerem o mesmo. Também estamos gratos por trabalhar junto com algumas das mulheres mais apaixonadas e dedicadas no movimento dos direitos dos animais.

Infelizmente, ainda temos muito trabalho a fazer para alcançar um mundo justo e igualitário. As mulheres no mundo todo ainda recebem salários menores do que homens para desempenhar a mesma função, são vítimas de discriminação, assédio e violência moral e sexual, sofrem com divisão desigual de tarefas domésticas, têm seu corpo e sexualidade controlados, são submetidas ao cumprimento de papéis de gênero, estereótipos e padrões, não têm direito à maternidade de forma plena, não têm as mesmas oportunidades que homens de participação política e representatividade, e constantemente são caladas em debates, mesmo corriqueiros. E, por fim, há ainda mais trabalho a fazer pelo fim da invisibilidade de mulheres negras, indígenas, imigrantes, pobres, transexuais, lésbicas, bi, com deficiência, entre tantas outras.

No coração da MFA há a crença de que todos os seres merecem ser tratados com dignidade, igualdade e respeito, independentemente da identidade de gênero, raça, orientação sexual, religião, país de origem ou, naturalmente, espécie.

Nesse momento, nosso coração se enche de força e esperança ao dizer que nunca pararemos de lutar pela igualdade para todos e todas.

Por Aline Baroni, coordenadora de comunicação