Diminuímos a demanda por produtos de origem animal
Diminuímos a demanda por produtos de origem animal
A sociedade está mudando. Apesar de a pecuária intensiva ainda causar sofrimento a bilhões de animais, a alimentação à base de plantas está se tornando cada vez mais popular.
Grandes empresas do setor alimentício estão investindo em produtos feitos somente com ingredientes vegetais, o que representa maior oferta de itens como carne vegetal e versões de leite, queijo e iogurte sem laticínios. Em todo o mundo, restaurantes e redes de fast-food estão incluindo opções vegetais nos seus cardápios. Pesquisa realizada pela Ipsos em 2023 apontou que mais da metade dos brasileiros defendem alimentos à base de plantas. As carnes à base de plantas atraem tanto veganos quanto consumidores de carne tradicional. No mesmo ano, dados da Bloomberg Intelligence indicou também que o mercado mundial de produtos plant-based deve crescer de US$ 29,4 bilhões em 2020 para US$ 162 bilhões (aproximadamente R$ 847,9 bilhões) em 2030, o que corresponde a 7,7% do mercado mundial de proteínas.
Esses avanços na economia baseada em vegetais são significativos demais para serem ignorados. A transição para um sistema alimentar mais sustentável e justo está em pleno andamento, e as indústrias que não se adaptarem simplesmente ficarão para trás.
Como diminuímos a demanda por produtos de origem animal
Trabalhamos para normalizar a alimentação à base de vegetais e, assim, reduzir a demanda por produtos de origem animal. Nossa atuação está estruturada em três abordagens principais.
Primeira, firmamos parcerias com instituições públicas que compram grandes volumes de alimentos para equipamentos como escolas e restaurantes populares. Incentivamos e apoiamos esses locais a aumentarem a oferta de opções à base de vegetais e a reduzirem a quantidade de carne, laticínios e ovos servidos.
Segunda, influenciamos concessionárias de alimentos a incluírem pratos à base de plantas em seus cardápios. Educamos e apoiamos essas empresas para que possam substituir os ingredientes de origem animal, e incentivamos a inclusão de nudges para aumentar a saída dessas preparações.
A terceira área desse trabalho, ainda relativamente nova, baseia-se na teoria dos social clusters, grupos de indivíduos que se conectam por interesses e atividades comuns ou por vínculos de amizades e laços familiares. Para entender se a força das relações tem mais impacto do que o alcance na comunicação, focamos em comunidades específicas. Acreditamos que as pessoas nesses grupos-alvo estão mais propensas a mudar seus hábitos alimentares, e que suas conexões reforçarão essas mudanças, ajudando a formar uma massa crítica de consumidores de alimentos à base de plantas. Por meio das relações entre indivíduos desses grupos e de outros, as mudanças ganham legitimidade e se espalham.
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