Por muitos anos, a batata foi reconhecida apenas como carboidrato, mas recentes pesquisas e tecnologias apontam a importância do valor proteico desse tubérculo.
Estudo realizado em junho de 2019, pela Research and Markets, mostra o surgimento de novas técnicas de extração e de aplicação de proteína na batata, aumentando, assim, o seu investimento e valor de mercado. A estimativa é que a batata alcance o valor de 168,47 milhões de dólares até 2024.
Isso é um reflexo do aumento na procura por proteínas extraídas de ingredientes de origem vegetal, tanto por questões de saúde quanto por propósito, devido à exploração animal.
Um dos principais mercados que impulsiona essa mudança é o de nutrição esportiva. A proteína da batata é utilizada em bebidas esportivas e em suplementos de controle de peso.
Porém, a implantação dessa nova fonte no mercado poderá ser um desafio. O consumidor ainda não tem informação suficiente sobre os benefícios e componentes proteicos da batata.
Em países da América do Sul, a proteína do tubérculo já é utilizada em barras de proteínas, shakes, cereais matinais e até em produtos que substituem a carne. Mas e no Brasil? Será possível desassociar a imagem da batata do carboidrato e passar a relacioná-la à proteína?
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