A Mercy For Animals acaba de lançar uma investigação secreta realizada em fazendas e matadouros de peixes nos Estados Unidos.
Você pode ajudar a acabar com isso deixando os peixes fora do seu prato. Participe do Desafio 21 Dias Sem Carne.
As imagens, feitas por investigadores e drones, revelam imagens terríveis de animais sendo cortados ao meio enquanto vivos, eletrocutados e deixados para morrerem sufocados
Enquanto a pesca em larga escala está causando um colapso na biodiversidade e nos ecossistemas dos oceanos, as fazendas de tanques de peixes crescem rapidamente. Cerca de metade dos peixes consumidos no mundo vêm de pisciculturas como as registradas nesta investigação.
Assim como acontece na indústria que explora vacas, porcos e frangos, as fazendas industriais de peixes também tratam os animais de maneira terrível, obrigando-os a viver presos em tanques frequentemente superlotados e anti-higiênicos, em água de baixa qualidade e sob constante estresse. A combinação disso tudo é uma bomba-relógio para a proliferação de bactérias e disseminação de doenças.
Além das péssimas condições de vida, os animais ainda são submetidos a práticas que causam extremo sofrimento. No vídeo, um peixe é capturado para um teste de “qualidade” rotineiro. Um funcionário corta a sua cauda e o joga, ainda vivo, de volta na lagoa. Como o cérebro do animal e grande parte de sua medula espinhal ainda estão intactos, o peixe provavelmente está sentindo muita dor. A filmagem captura dois peixes que foram cortados ao meio, ambos se contorcendo de dor por vários minutos.
Para serem encaminhados ao abate, as imagens mostram que os animais são retirados da água em redes e levados para um caminhão com um tanque escuro. Nesse processo, eles sofrem sufocados e os peixes que estão no fundo da rede podem ser esmagados pelos demais.
No abatedouro, esses peixes são jogados dos tanques dos caminhões para uma esteira rolante, onde são deixados por algum tempo, novamente sendo sufocados. Em outro matadouro, a investigação documentou peixes recebendo choques com um bastão elétrico.
Embora essa prática imobilize os animais para torná-los mais fáceis de serem manuseados pelos trabalhadores, não há evidências de que os impeçam de sentir dor. Depois de eletrocutados, eles são empurrados para uma esteira que os leva para o abate.
É assim que milhões de animais são tratados nas fazendas de peixes, mesmo com pesquisas científicas comprovando que são sencientes, inteligentes, com emoções, capazes de aprender uns com os outros e até cooperar para um objetivo comum.