Da fazenda ao ativismo da Mercy For Animals: conheça a história de Fabiano Osório

Desde criança, Fabiano esteve em contato com os animais de fazenda, mas só depois de alguns anos adquiriu o conhecimento que o impulsionou a parar de comê-los. Conheça a história de Fabiano Osório, o Vice-Coordenador Voluntário de Ações de Belo Horizonte (MG).

Quando você era criança, como era sua relação com os animais?
Eu sempre tive contato com animais, principalmente cachorros. Eu passava férias na fazenda de um tio e o contato com animais como vacas, bois, cavalos, galinhas, porcos e peixes era natural. Uma experiência marcante dessa época era ir com os primos ao curral às 6 horas da manhã, esperar o bezerro acabar de mamar para, aí sim, tirarmos o leite. Na época era inocente, hoje sei o quanto isso é invasivo e agressivo.

Como esse incômodo virou ativismo?
Sou vegano desde 2011 e o meu maior incômodo desde esse despertar é perceber o quanto eu não tinha conhecimento e informação confiável o suficiente para entender que os animais são explorados de forma covarde e cruel.

Quando você começou a fazer a conexão entre os animais que salvava e os que estavam no prato?
Desde a minha infância, a informação que sempre recebi era a de que a carne era essencial para nossa sobrevivência. Morei na Inglaterra na época da vaca louca e naturalmente diminui minha alimentação à base de animais. Foi um momento importante para perceber que aquela carne não era tão essencial e eu não ficaria doente pela falta da carne animal. De forma automática, fiz as conexões que nunca tinha feito, o frango que eu comia era o mesmo frango de estimação que eu tinha quando criança, a Cindy. E essa associação foi se tornando assustadora a cada animal que eu pensava vivo e o via morto no meu prato, o prazer acabou imediatamente. Um dia decidi não aceitar mais a cultura baseada na exploração animal e mudei para a cultura do respeito e mais harmonia com o nosso planeta.

E como foi juntar o seu ativismo ao voluntariado da MFA?
A MFA surgiu no momento certo na minha vida, encontrar pessoas que tiveram o mesmo despertar, a mesma consciência cultural, é até hoje muito confortável. Não adianta ter respeito apenas pelos animais, é preciso respeitar o ser humano também, a MFA faz isso. Não é tão simples mudar a cultura de uma vila, de uma cidade ou país. Toda mudança que vem acompanhada de informação confiável e verdadeira se torna mais forte e duradoura. A MFA é isso para mim, confiança e credibilidade.

Como foi a capacitação?
O grupo de voluntariado na minha cidade estava começando e logo na primeira entrevista me identifiquei ainda mais com a MFA. A pessoa que me entrevistou era cordial e falava de forma bem clara sobre a MFA.

O voluntariado melhorou o seu ativismo como um todo?
Totalmente. Para fazer as ações, é preciso estar bem informado e ter muita consciência da importância do meu trabalho como ativista. O material e treinamento de apoio da MFA são importantíssimos para o conhecimento e aprendizado.

O que você tem a dizer para quem ainda não conhece o voluntariado da MFA?
Só tenho que dizer: conheça. Vale como experiência, aprendizado e dá força para a necessidade de mudar essa cultura de exploração e abusos contra os animais. O sentimento de união, a certeza de ter outros lutando pelo amor, pelo respeito e harmonia, fortalece nossa vontade de melhorar.

Quer fazer como o Fabiano e ajudar os animais com o voluntariado da Mercy For Animals? Então acesse aqui e se inscreva.