Laticínios colaboram para elevar o preço dos alimentos em 8% em 2017, afirma ONU

As pessoas têm parado de comer carne por diversos motivos, seja pelos animais, saúde ou pelo meio ambiente. Mas um levantamento feito pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) revelou mais uma razão para todos adotarem uma dieta sem produtos de origem animal: um aumento agudo no preço dos laticínios foi um dos principais fatores para que o índice global de preços de alimentos subisse 8% em 2017. Foi o segundo grupo alimentar com a maior alta, atrás apenas do açúcar.

Além de pesar no bolso, o consumo desses produtos financia a indústria de laticínios, que promove uma das piores formas de crueldade contra os animais.

As vacas precisam estar grávidas para produzir leite; então, elas são inseminadas à força todos os anos, e depois têm seus bebês roubados com apenas poucos dias de vida. Essas mães, cheias de ocitocina após o parto, são impedidas de dar amor a seus filhotes e podem mugir chorosamente por dias como forma de manifestar seu luto.

Logo elas são ligadas a máquinas que não apenas ordenham seu leite, mas também machucam seus úberes (as mamas do animal), gerando uma infecção extremamente dolorosa chamada mastite. Veja aqui outras coisas que a indústria do leite faz aos animais e não quer que você saiba.

O leite, naturalmente produzido para os bezerros, é então vendido para consumo humano, mesmo estando relacionado a diversas doenças, como câncer.

Fracas, doentes e feridas, as vacas leiteiras mais velhas são muitas vezes brutalmente apunhaladas, espancadas e até arrastadas antes de serem abatidas e processadas como carne moída.

Parar de tomar leite é salvar muitas vacas de uma vida miserável. A indústria de laticínios promove algumas das piores formas de crueldade entre tantas formas de exploração que os animais sofrem.

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