Ontem (24), noticiamos que fazendas de porcos e aves estavam ficando sem ração por causa da greve do transporte e, como consequência, animais estariam até mesmo praticando canibalismo. Hoje, diversos portais jornalísticos trazem a notícia de que animais estão sendo sacrificados por falta de espaço e de alimento.
Os frangos que a gente vê nas gôndolas do supermercado na forma de carne viveram apenas 40 dias! Considerando que eles poderiam chegar a viver até 8 anos, eles são ainda filhotes quando são covardemente abatidos.
Agora a situação está pior: eles estão sendo mortos ainda mais cedo do que o já precoce padrão da indústria — e em condições desconhecidas: “Trabalhamos com todas as normas de bem-estar para o abate, mas não estamos conseguindo cumprir com as regras porque estão sem comida”, disse o diretor-executivo da ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal), Ricardo Santin, à Gazeta do Povo.
Isso acontece porque, de um lado, há a paralisação do transporte e, por outro, as fazendas trabalham com uma rotatividade enorme de animais e uma pequena margem de excedentes de ração e espaço para imprevistos, por exemplo. Em 2017, o Brasil abateu uma média impressionante e cruel de mais de 16 milhões de frangos por dia. Mal um frango sai para ir para o abatedouro, já existe um ovo chocando para substituí-lo na granja.
Infelizmente matar pintinhos é uma prática comum na indústria de produção animal. Os filhotes são tratados como meros objetos. No início do mês, a Mercy For Animals divulgou imagens chocantes flagradas por uma câmera escondida em uma das maiores incubadoras (local onde nascem os pintinhos) do Canadá. Entre outras situações horríveis, o denunciante documentou pintinhos de um dia de vida moídos vivos em trituradores, violentamente jogados em esteiras e máquinas, brutalmente mortos ao terem seus pescoços esmagados, e descartados em cestas, muitos sofrendo por horas antes de morrer. Uma das gravações mostrou que mais de 25 mil pintinhos saudáveis foram moídos vivos e conscientes apenas porque um pedido de compra foi cancelado.
Veja com seus próprios olhos:
No final de abril, a JBS sacrificou 40 milhões de pintinhos. A decisão foi tomada em decorrência do embargo, pela União Europeia, da importação de carne brasileira devido à deficiência no sistema de controle de qualidade de carne dos frigoríficos. Nada que justifique uma decisão terrível como essa, que gera tanto sofrimento aos animais.
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