Recentemente, por causa do caso do Porto de Santos, falamos muito a respeito das terríveis condições do transporte de animais.
A viagem desses bois pode durar semanas e causa intenso sofrimento aos animais: eles passam dias, e em alguns casos até semanas, dentro da carroceria de caminhões ou em navios, sem espaço para andar ou deitar, sem segurança, sob calor e frio intensos, envoltos em fezes e urina, sem acesso a água ou ração adequadas. Alguns chegam feridos ou até mortos ao destino. Veja aqui fotos, registradas pela veterinária Magda Regina, de dentro do navio Nada, que mostram os maus-tratos a que que esses animais são submetidos durante o transporte.
Porém, os maus-tratos não acabam quando eles chegam ao destino, em geral países do Oriente Médio. Lá, esses animais passam por alguns meses de engorda, já que são exportados ainda filhotes. Depois disso, são abatidos de acordo com as regras do abate halal, exigência da religião muçulmana. Para isso, é feito o corte da artéria carótida e da veia jugular na área do pescoço e o animal sangra enquanto ainda está vivo e muitas vezes consciente, suspenso pelas patas traseiras. Somente então é decepado.
Uma investigação da Animals International, ONG parceira da Mercy For Animals, revelou imagens chocantes das mortes angustiantes e dolorosas que esses animais têm.
Veja com seus próprios olhos:
1. Este animal é arrastado por suas pernas para ser pendurado de cabeça para baixo e ter sua garganta cortada. O olhar dá a dimensão do pavor e da dor que ele sente.

2. Essa imagem mostra o confinamento extremo e a falta de espaço dos animais durante todo o transporte. Eles podem passar semanas sem conseguir deitar ou caminhar.

3. Muitos animais que morrem durante a viagem são simplesmente jogados ao mar e acabam nas praias. Já houve flagrantes até mesmo de animais doentes ou feridos que, por não terem valor para a indústria, são jogados ainda vivos ao mar e acabam morrendo afogados.

4. Os investigadores da Animals International testemunharam animais aterrorizados e desorientados, tendo seus olhos furados e tendões esmagados antes do abate como forma de contenção.

5. Carneiros são muitas vezes chamados de vítimas “silenciosas” da exportação de gado vivo. Embora eles raramente vocalizem, sua dor e sofrimento quando suas gargantas são cortadas é tão intensa quanto para qualquer outra espécie animal.

6. Esse animal fecha os olhos de pavor ao entender que irá morrer com um corte em sua garganta.

7. A maioria dos animais exportados sofre abate excruciante, ainda completamente consciente.

8. Esse boi teve seu pescoço cortado ainda vivo e, pendurado pelas pernas, sangrará dolorosamente até morrer.

Nenhum animal quer morrer, qualquer que seja o método do abate. Se você também não concorda com a exportação de animais vivos, em breve divulgaremos estratégias para combater essa prática. Mas o melhor que todos podemos fazer por eles é deixar carne, leite e ovos fora do nosso prato. Clique aqui para começar agora.