24 mil caranguejos são fervidos ainda vivos em festa no Paraná

O litoral do Paraná está criando uma nova (e triste) tradição: a de crueldade animal. Aconteceu, de 6 a 10 de dezembro, a primeira edição da Festa do Caranguejo de Paranaguá, e a expectativa era de vender 24 mil caranguejos para consumo do público.

Eles são fervidos lentamente, ainda vivos, enquanto tentam lutar por suas vidas. Além disso, durante a limpeza prévia, há quem mutile seus pêlos e exoesqueleto com facas antes de levá-los à panela. Não podemos nem imaginar o sofrimento desses animais durante esse processo longo e cruel.

Veja com seus próprios olhos.


Algumas pessoas, na tentativa de supostamente reduzir o sofrimento do animal, os colocam primeiro no gelo e até mesmo os embebedam com bebidas alcóolicas.

Não é nem necessário dizer quão cruéis são essas práticas, verdadeiras torturas. Os caranguejos têm plena consciência da ameaça a que estão sendo submetidos, sendo comum vê-los tentando fugir ou se agarrando às bordas da panela.

Mas se ainda restassem dúvidas sobre a capacidade dos crustáceos sentirem dor, não há mais. Um estudo realizado pelo pesquisador Robert Elwood, da Universidade de Belfast, publicado na revista Nature, mostrou que eles conseguem até mesmo aprender com experiências dolorosas — e não mais repeti-las. Ainda, eles chegam a fazer escolhas “impopulares” para a espécie para evitar experiências dolorosas.

De qualquer forma, independente do nível de sofrimento, sempre defenderemos que não devemos explorar ou matar nenhum animal.

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